Calçadas acessIveis ABNT ♿
1 Calçadas acessíveis
Cuidados com o piso, detalhes construtivos e sinalização conferem acessibilidade universal a calçadas. Saiba como projetar
As calçadas são áreas paralelas às vias de automóveis, segregadas normalmente em nível mais alto, reservadas ao trânsito de pedestres. Para que possam ser acessíveis a pessoas com dificuldades de locomoção, cadeirantes e deficientes visuais, é necessário que contem com algumas características em seu projeto e construção. Elas devem incorporar uma faixa livre com largura mínima recomendável de 1,5 m, sendo o mínimo admissível de 1,2 m, e altura livre mínima de 2,1 m. Veja, a seguir, as principais recomendações para acessibilidade universal em calçadas.
1 Piso
Para melhor acessibilidade, a superfície das calçadas deve ser regular, estável e antiderrapante sob qualquer condição. O piso não deve provocar trepidação em dispositivos com rodas - como carrinhos de bebê e cadeiras de rodas. É admitida inclinação transversal da superfície de até 3% e inclinação longitudinal máxima de 5% (inclinações maiores que 5% são consideradas, tecnicamente, rampas). É recomendável, ainda, evitar padrões visuais na superfície do piso que possam causar sensação de insegurança - como, por exemplo, contrastes de cores que causem a impressão de tridimensionalidade. Pisos de concreto préfabricados ou moldados in loco costumam oferecer bons resultados.
Para melhor acessibilidade, a superfície das calçadas deve ser regular, estável e antiderrapante sob qualquer condição. O piso não deve provocar trepidação em dispositivos com rodas - como carrinhos de bebê e cadeiras de rodas. É admitida inclinação transversal da superfície de até 3% e inclinação longitudinal máxima de 5% (inclinações maiores que 5% são consideradas, tecnicamente, rampas). É recomendável, ainda, evitar padrões visuais na superfície do piso que possam causar sensação de insegurança - como, por exemplo, contrastes de cores que causem a impressão de tridimensionalidade. Pisos de concreto préfabricados ou moldados in loco costumam oferecer bons resultados.
2 Juntas de dilatação e tampas
Juntas de dilatação ou grelhas presentes nas calçadas devem estar, preferencialmente, fora do fluxo principal de circulação. Os vãos transversais das juntas e das grelhas devem ter, no máximo, 15 mm. As tampas de caixas de inspeção devem estar absolutamente niveladas com a calçada. Devem ser firmes, estáveis e antiderrapantes sob qualquer condição - quando houver alguma textura em sua superfície, esta não pode ser similar à dos pisos táteis. Eventuais frestas devem ter dimensão máxima de 15 mm.
Juntas de dilatação ou grelhas presentes nas calçadas devem estar, preferencialmente, fora do fluxo principal de circulação. Os vãos transversais das juntas e das grelhas devem ter, no máximo, 15 mm. As tampas de caixas de inspeção devem estar absolutamente niveladas com a calçada. Devem ser firmes, estáveis e antiderrapantes sob qualquer condição - quando houver alguma textura em sua superfície, esta não pode ser similar à dos pisos táteis. Eventuais frestas devem ter dimensão máxima de 15 mm.
3 Travessia
Para travessia das vias, as calçadas podem ser rebaixadas ou a faixa pode ser elevada. O rebaixamento é feito nas travessias de pedestres sinalizadas com ou sem faixa, com ou sem semáforo, e sempre que houver foco de pedestres. Não deve haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito da via. A inclinação, constante, não deve ultrapassar 8,33%. A largura da área rebaixada deve ser igual à largura da faixa de pedestres quando o fluxo calculado ou estimado for superior a 25 pedestres/min a cada metro. Nos demais casos, admite-se largura mínima da área rebaixada de 1,20 m. Em vias com largura inferior a 6 m, a faixa elevada é recomendada em travessias com fluxo superior a 500 pedestres/hora e fluxo de veículos inferior a 100/hora. Seu uso é mais comum, por exemplo, em terminais de ônibus rodoviários e urbanos.
Para travessia das vias, as calçadas podem ser rebaixadas ou a faixa pode ser elevada. O rebaixamento é feito nas travessias de pedestres sinalizadas com ou sem faixa, com ou sem semáforo, e sempre que houver foco de pedestres. Não deve haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito da via. A inclinação, constante, não deve ultrapassar 8,33%. A largura da área rebaixada deve ser igual à largura da faixa de pedestres quando o fluxo calculado ou estimado for superior a 25 pedestres/min a cada metro. Nos demais casos, admite-se largura mínima da área rebaixada de 1,20 m. Em vias com largura inferior a 6 m, a faixa elevada é recomendada em travessias com fluxo superior a 500 pedestres/hora e fluxo de veículos inferior a 100/hora. Seu uso é mais comum, por exemplo, em terminais de ônibus rodoviários e urbanos.
4 Sinalização tátil
A sinalização tátil é feita com pisos que são colados ou integrados à calçada. Geralmente, são colados quando são de borracha antiderrapante e integrados quando feitos de concreto. Os pisos devem ter contraste de cor com a superfície adjacente e a modulação de seu relevo é padronizada em dois tipos: de alerta e direcional. Essas modulações devem garantir a continuidade de textura e o padrão de informação.
A sinalização tátil é feita com pisos que são colados ou integrados à calçada. Geralmente, são colados quando são de borracha antiderrapante e integrados quando feitos de concreto. Os pisos devem ter contraste de cor com a superfície adjacente e a modulação de seu relevo é padronizada em dois tipos: de alerta e direcional. Essas modulações devem garantir a continuidade de textura e o padrão de informação.
4.1 Piso tátil de alerta
É usado para sinalizar situações que envolvem risco de segurança. Sua textura é feita de um conjunto de relevos tronco-cônicos. Esse piso deve ser instalado perpendicularmente ao sentido de deslocamento nos rebaixamentos de calçadas e quando houver mudança de direção nas linhas de sinalização tátil direcional. Nas faixas de travessia, deve ser instalada a sinalização tátil de alerta no sentido perpendicular ao deslocamento a 0,5 m do meio-fio.
É usado para sinalizar situações que envolvem risco de segurança. Sua textura é feita de um conjunto de relevos tronco-cônicos. Esse piso deve ser instalado perpendicularmente ao sentido de deslocamento nos rebaixamentos de calçadas e quando houver mudança de direção nas linhas de sinalização tátil direcional. Nas faixas de travessia, deve ser instalada a sinalização tátil de alerta no sentido perpendicular ao deslocamento a 0,5 m do meio-fio.
4.2 Piso tátil direcional
Deve ser utilizado quando há ausência ou descontinuidade de linhaguia, servindo como guia de caminhamento. Essa sinalização é instalada no sentido do deslocamento. Nos rebaixamentos de calçadas, quando houver sinalização tátil direcional, esta deve conduzir à sinalização tátil de alerta.
Deve ser utilizado quando há ausência ou descontinuidade de linhaguia, servindo como guia de caminhamento. Essa sinalização é instalada no sentido do deslocamento. Nos rebaixamentos de calçadas, quando houver sinalização tátil direcional, esta deve conduzir à sinalização tátil de alerta.
Por Rodnei Corsini
Fonte: Norma ABNT NBR 9.050:2004 e Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD).
Fonte: Norma ABNT NBR 9.050:2004 e Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD).
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