Falta de acessibilidade em 2017 ainda dificulta a vida de deficientes físicos ♿
Muitas das principais cidades ainda estão longe de serem cidades modelos no quesito acessibilidade. Falta de rampas de acesso, rampas com inclinações fora de padrão, calçadas inacessíveis ou impedidas e até falta de banheiros são alguns dos problemas que deficientes físicos enfrentam nos principais municípios brasileiros.
A Lei assinada pela Presidência da República em 2000 estabelece as normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade de deficientes ou de pessoas com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.
No Brasil, há mais de 24,5 milhões de portadores de deficiências no Brasil segundo CENSO de 2010. Boa parte deles necessita de cadeira de rodas para se locomoverem, são os chamados cadeirantes. Muitos têm uma vida ativa, trabalham e estudam e, por isso, precisam se movimentar pelas cidades.
A Lei exige que a construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo devem ser executadas de modo que sejam ou se tornem acessíveis aos deficientes ou de pessoas com mobilidade reduzida (ABNT).
Além disso, a lei prevê ainda que os edifícios deverão dispor, pelo menos, de um banheiro acessível, distribuindo-se seus equipamentos e acessórios de maneira que possam ser utilizados por deficientes. De 2000 quando a lei foi assinada, até hoje, várias reformas foram realizadas em certos casos, apenas rampas de acesso foram instaladas ou reformadas.
Outra questão é que no artigo 23 da lei diz que o Governo Federal destina, anualmente, dotação orçamentária para as adaptações, eliminações e supressões de barreiras arquitetônicas existentes nos edifícios de uso público de sua propriedade e naqueles que estejam sob sua administração ou uso.
Aos deficientes resta as dificuldades que a vida lhes impõe e que se mostram superior à falta de acessibilidade em seu caminho. São deficientes, mas não morreram. Existe vida e tem a família. Para os deficientes o importante é viver de bem com a vida e o resto vão atrás”.
A dificuldade existe quando precisam ir ao banheiro, já que muitos banheiros não estão adaptados para cadeirante.
Nas agências bancárias felizmente o problema é menor. Em alguns tem a rampa de acesso e a pista tátil, que auxilia o deficiente visual, mas o problema maior é os caixas de auto-atendimento onde impossibilita postura da cadeira de rodas.
“A vontade da população ajudar existe, mas por outro lado a lugares que tem a rampa de acesso, porém com uma inclinação quase que impossível de ser acessada”.