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Curitiba receberá R$ 4,4 milhões para compra de equipamentos de saúde ♿

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    Publicado: Sexta, 11 de Maio de 2018, 13h08
    Paraná OcchiCrédito: Erasmo Salomão/MS


    Os serviços de saúde de Curitiba (PR) serão contemplados com o investimento federal de R$ 4,4 milhões. O recurso será destinado para a compra de equipamentos e materiais de uso médico para atenção básica e atenção especializada. A medida irá ampliar e qualificar o atendimento nesses serviços que são utilizados pela população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Gilberto Occhi, nesta sexta (11), durante agenda na capital paranaense com o prefeito Rafael Greca.


    “Estamos liberando hoje emendas parlamentares e temos que agradecer a bancada federal pelo apoio de sempre. Com esse investimento estamos trazendo equipamentos e custeio de serviços. O nosso objetivo é manter o SUS como um sistema universal para todos e o nosso esforço é proporcionar cada vez mais atendimentos de qualidade, fortalecendo, principalmente, a prevenção”, destacou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.


    Com esse novo recurso, o objetivo é dar condições para que o município possa garantir a compra de equipamentos, melhorando a estrutura de suas unidades públicas de saúde, sejam elas Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ou hospitais. A medida beneficia diretamente toda a população de Curitiba e região que depende do SUS. Os valores serão pagos em parcela única diretamente ao Fundo Municipal de Saúde do município.


    Cerca de 30 milhões de doses da vacina já estão em todos os postos de saúde”, afirmou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi


    Os novos equipamentos serão disponibilizados em dois hospitais e em 20 unidades básicas. O Hospital do Idoso Zilda Arns será contemplado com um sistema de vídeo de laparoscopia para cirurgia minimamente invasiva. Já o Hospital do Trabalhador será equipado com novas camas hospitalares, incubadora neonatal, ventilador pulmonar e cardiotocógrafo. As unidades básicas serão contempladas com aparelhos autoclave, utilizado na esterilização de materiais.
    ENTREGA DE EQUIPAMENTOS DE SAÚDE


    O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, também participa da cerimônia de entrega de equipamentos para 111 unidades básicas de saúde de Curitiba, adquiridos com recursos de emendas parlamentares liberadas pelo Ministério da Saúde em 2016 no valor de R$ 4,4 milhões.


    Com a verba, foram adquiridos 107 seladoras, 89 dermatoscópios, 111 geladeiras para insulina, 26 equipamentos odontológicos completos, 1 fotopolimerizador, 113 balanças pediátricas, 232 camas ginecológicas e 106 poltronas. Todos os equipamentos estão no almoxarifado da prefeitura e serão entregues às unidades nas próximas semanas.
    RECURSOS PARANÁ


    Estão previstas ainda para as próximas semanas a liberação de mais R$ 67,1 milhões em recursos extras ao estado do Paraná para aquisição de ambulâncias, transportes eletivos, castra-móveis e gabinetes odontológicos completos, além de custeio de unidades, com incrementos do Piso de Atenção Básica e Teto Mac, contemplando 300 municípios.


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    Entre 2016 e 2017, o Paraná recebeu cerca de R$ 550 milhões de recursos federais para custear serviços, abertura de leitos, compra de equipamentos e novas habilitações em mais de 400 municípios. Apenas em 2016, foram repassados mais de R$ 150 milhões entre habilitações de leitos e outros serviços ambulatoriais e hospitalares. Em 2017, foram repassados cerca de R$ 400 milhões para custear esses serviços.


    O estado também ganhou um reforço de R$ 23,6 milhões na Atenção Básica, beneficiando 88 municípios. O recurso diz respeito à habilitação de 348 novos Agentes Comunitários de Saúde, 99 Equipes de Saúde da Família, 78 Equipes de Saúde Bucal e 29 Núcleos de Apoio à Saúde da Família.


    Durante o período, também foram habilitadas 16 UPAS 24hs em 15 municípios do estado, com um custo de R$ 26 milhões. Esse ano, o Ministério da Saúde anunciou a doação de 23 ambulâncias para renovação da frota do SAMU 192 em 18 municípios do estado, totalizando um investimento de R$ 5,07 milhões.


    Por Gustavo Frasão, da Agência Saúde Atendimento à imprensa – Ascom/MS(61) 3315-3580 / 3533

    "VIVER SEM LIMITES"  Governo Federal.

    Pessoa com Deficiência
    Programas
    Viver sem Limite

    O Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência visa implementar novas iniciativas e intensificar ações desenvolvidas pelo governo em benefício das pessoas com deficiência

    O Governo Federal lançou no dia 17 de novembro de 2011 o Viver sem Limite - Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, como resultado do firme compromisso político com a plena cidadania das pessoas com deficiência no Brasil. Oportunidades, direitos, cidadania para todas as pessoas são objetivos aos quais o Plano está dedicado.

    Segundo resultados divulgados pelo IBGE, do Censo 2010, o País possui 45,6 milhões de pessoas com alguma deficiência, o que representa 23,91% da população. Mas, ao lançarmos esse conjunto de iniciativas, estamos pensando numa sociedade mais justa e plural para todos os 190 milhões de brasileiros, afinal de contas quando as pessoas com deficiência estão incluídas, toda a sociedade ganha.

    O Viver sem Limite foi construído com inspiração na força e no exemplo das próprias pessoas com deficiência, que historicamente estiveram condenadas à segregação. Trata-se de um conjunto de políticas públicas estruturadas em quatro eixos: Acesso à Educação; Inclusão social; Atenção à Saúde e Acessibilidade. Cada ação presente nesses eixos é interdependente e articulada com as demais, construindo redes de serviços e políticas públicas capazes de assegurar um contexto de garantia de diretos para as pessoas com deficiência, considerando suas múltiplas necessidades nos diferentes momentos de suas vidas.

    O governo brasileiro tem a convicção de que só produziremos mudanças para a superação de limites quando equipararmos oportunidades entre pessoas com e sem deficiência. Isso porque os limites não estão definidos pela condição de cada pessoa, mas pela sociedade, seja através de obstáculos físicos ou de atitudes preconceituosas. O produto desse trabalho é um Plano de Ação que articula e organiza iniciativas inovadoras em diferentes áreas, possibilitando otimizar resultados e assegurar cada vez mais uma vida melhor, com dignidade e direitos para as pessoas com deficiência.

    Ao lançar o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Estado brasileiro reafirma o compromisso irrenunciável de assegurar a todos e todas, sem qualquer discriminação, o direito ao desenvolvimento e à autonomia. A base dessa responsabilidade está na Constituição Federal de 1988 e foi ampliada com a ratificação pelo Brasil da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em 2008. O Viver sem Limite tem como referência fundamental a constatação de que, ainda que a condição de deficiência esteja presente em diferentes grupos sociais e em diferentes idades, existe uma estreita relação entre pobreza extrema e agravamento das condições de deficiência. Motivados por esses indicadores, o Plano a ser executado tem especial atenção com as pessoas que encontram-se em situação de pobreza extrema, desafio central do nosso governo.
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    - Ações do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

    * Visite o site do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e veja tudo sobre o plano.







    SUS vai oferecer cadeiras motorizadas para pessoas com deficiência
    O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou hoje, durante evento na Unidade Mista de Saúde de Taguatinga (DF), uma série de ações que terão aporte de R$ 205,2 milhões e vão beneficiar 944 mil pessoas por ano


    Cadeiras de rodas motorizadas, que podem levar mais conforto e mobilidade para pessoas com deficiência física severa, passam agora a ser oferecidas para usuários do SUS (Sistema Único de Saúde). A medida está dentro de um investimento de R$ 205,2 milhões lançado hoje pelo Ministério da Saúde que envolve também a inauguração de 29 centros de reabilitação, oficinas de produção de órteses e próteses e distribuição de equipamentos para quem tenha algum comprometimento físico ou sensorial. O recurso sai de parte do programa federal "Viver sem Limites", que planeja investir R$ 7,6 bilhões, até 2014, em inclusão e acessibilidade com ações em áreas diversas como saúde, moradia, educação e assistência social. Atualmente, as cadeiras de rodas oferecidas pela SUS não atendem adequadamente à demanda de quem precisa se locomover com elas. São pesadas, pouco resistentes, não são feitas sob medida e não permitem autonomia. A promessa anunciada hoje é que seis modelos novos vão estar disponíveis para os cadeirantes dentro de seis meses. Entre elas, a cadeira motorizada --que pode ser movida por controle remoto, pelo queixo ou boca-- e as cadeiras monobloco, mais leves e práticas. "Será um ganho enorme. Nenhuma pessoa com deficiência consegue usar aquelas cadeiras de hospital do SUS. Esses produtos costumam ser muito caros e muita gente que precisa fica sem acesso", afirma o estudante Leandro Ribeiro da Silva, que usa cadeira motorizada. De acordo com Leandro, a medida "pode representar grandes conquistas na vida de uma pessoa com deficiência. Mas, agora, é preciso saber se vai haver muita burocracia para conseguir as cadeiras e se vão mesmo entregá-las a quem precisa." As regras de distribuição do material ainda não foram divulgadas. Segundo o Ministério da Saúde, também dentro de seis meses, crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, com alguns tipos de deficiências auditivas, matriculadas em escolas públicas, passam a ter direito de receber do SUS um equipamento que auxilia a ouvir a voz dos professores durante as aulas. PEZINHO O investimento foi anunciado hoje em Taguatinga (DF) pelo ministro Alexandre Padilha (Saúde), que cobrou mais atitude social pela inclusão. "O Sistema Único de Saúde está se organizando para que as pessoas com deficiência não tenham limitações. Quem impõe limites a esses brasileiros é a sociedade que não se organiza." Segundo o ministro, também vai haver liberação de recursos para qualificação de atendimento de pessoas com deficiência em centros odontológicos públicos e transporte acessível exclusivo para condução de pacientes para centros de reabilitação. Os recém-nascidos também foram incluídos nas medidas anunciadas hoje com maior alcance na rede pública para o chamado "teste do pezinho", que identifica doenças como o hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, doença falciforme e fibrose cística. CENTROS ESPECIALIZADOS Os CER são serviços de qualidade assistencial em reabilitação que atendem pessoas com deficiência física, visual, auditiva e intelectual, conforme o número de modalidades habilitadas. Os CER II abarcam duas modalidades de deficiência, o CER III, três modalidades e o CER IV, as quatro modalidades.A Unidade Mista de Saúde de Taguatinga, onde ocorre o evento nesta terça, será habilitada como CER II – para pessoas com deficiência física e intelectual. Os CER receberão 20 microônibus adaptados para o transporte das pessoas com deficiênciaque não apresentam condições de mobilidade e acessibilidade autônoma aos meios de transporte convencional ou que manifestem grandes restrições ao acesso e uso de equipamentos urbanos até os serviços de saúde. Os automóveis serão doados pelo Governo Federal aos estados e municípios.Também está prevista, até o fim de 2014, a entrega de outras 88 vans. As 18 oficinas ortopédicas vão confeccionar órteses sob medida e fazer ajustes das próteses para cada usuário. Atualmente, as unidades de reabilitação da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência do SUS recebem recursos do Ministério da Saúde por produção. Além disso, essas unidades não ofertam serviços de reabilitação integrados, geralmente abarcam apenas uma modalidade. Com a nova política, os Centros serão custeados pelo ministério mensalmente, o que dará sustentabilidade para os serviços, que também deverão ser ofertados integrando todas as modalidades. Além dos Centros que estão sendo habilitados hoje, 22 CER estão em construção e 13 convênios para qualificar como CER. O Brasil já conta com 60 oficinas de órteses e próteses. Fonte:Folha S. Paulo e Portal da Saúde